sábado, 26 de abril de 2014

Introdução

O termo HIV ( vírus da imunodeficiência humana ), é o causador da AIDS, que ataca o sistema imunológico. As células atingidas são os linfócitos T, alterando o DNA dessas células e o HIV faz copias de si mesmo, se multiplica e rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção. O HIV liga-se a um componente da membrana dessa célula, o CD4, penetrando no seu interior para se multiplicar. Com isso, o sistema de defesa vai pouco a pouco perdendo a capacidade de responde adequadamente, tornando o corpo mais vulnerável a doenças. Quando o organismo não tem mais forças para combater esses agentes externos, a pessoa começar a ficar doente mais facilmente e então se diz que tem AIDS. Esse momento geralmente marca o início do tratamento com os medicamentos antirretrovirais, que combatem a reprodução do vírus. HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae. Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns: período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.
Muitos pacientes tem o HIV, mas não tem a AIDS, pois estes pacientes vivem anos sem apresentarem sintomas e sem desenvolver a doença, mas podem transmitir o vírus. Há alguns anos, receber o diagnóstico de AIDS era uma sentença de morte. Mas, hoje em dia, é possível ser soropositivo e viver com qualidade de vida. Basta tomar os medicamentos indicados e seguir corretamente as recomendações médicas.

O 1° caso no Brasil foi em 1980, em São Paulo e só classificado em 1982, mas no contexto global os primeiros casos surgiram á partir de 1977 e 1978. O HIV/AIDS foi primeiramente representado aos homossexuais, hemofílicos, profissionais do sexo, usuários de trocas injetáveis ou exposição a sangue e derivados. Foram anos de estudos e protocolos criados para identificar esta nova doença que nos dias atuais pode atingir todas as classes sociais, raças e idade sem distinção, se não forem tomadas todas as precações para não ocorrer à contaminação.